Jesus É Deus

Jesus É Deus
Spread the love

Jesus é Deus!
Você já imaginou estar face a face com o próprio Deus? E se eu dissesse que isso já aconteceu na história da humanidade? Hoje vamos desvendar a maior revelação de todos os tempos: Jesus Cristo não foi apenas um grande mestre ou profeta – Ele é o próprio Deus encarnado! Uma verdade tão poderosa que abalou impérios, mudou a história e continua transformando vidas até hoje.

Prepare-se para uma mensagem que vai revolucionar sua compreensão sobre quem Jesus realmente é e por que isso muda absolutamente tudo em sua vida. Você está pronto para esta revelação?

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos e irmãs,

Imagine por um momento estar diante de alguém que pudesse mudar completamente sua vida. Alguém com poder sobre a vida e a morte, sobre o passado e o futuro, sobre todo o universo. Esta pessoa existe, e seu nome é Jesus Cristo.

Hoje vamos mergulhar em uma das verdades mais profundas e transformadoras da fé cristã – a divindade de Jesus. Esta não é apenas uma discussão teológica abstrata, mas uma verdade que toca diretamente nossa salvação e nosso relacionamento com Deus.

Há aproximadamente 2.700 anos, o profeta Isaías já anunciava a vinda do Emanuel – “Deus conosco”. Este não era apenas mais um título, mas uma declaração poderosa da própria natureza de Jesus. O Deus todo-poderoso escolheu se fazer carne e habitar entre nós.

João, um judeu que cresceu acreditando fervorosamente em um único Deus, não hesitou em declarar: “O Verbo era Deus”. Esta afirmação revolucionária mudou para sempre a história da humanidade. Não estamos falando de um ser criado, nem de um anjo poderoso, mas do próprio Deus encarnado.

Por que isso é tão importante para nós hoje? Porque se Jesus não é Deus, nossa fé está fundamentada em areia movediça. Mas se Ele é verdadeiramente Deus, como as Escrituras afirmam, então temos uma âncora inabalável para nossa fé e esperança.

Hoje, examinaremos esta verdade vital através das lentes da Bíblia, da história da igreja e de suas implicações para nossa vida atual.

A divindade de Jesus não é apenas uma doutrina para ser estudada, mas uma verdade para ser vivida.

I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS

“Amados, quando falamos da divindade de Jesus, não estamos diante de uma teoria humana, mas de uma revelação divina claramente apresentada nas Escrituras. Vamos examinar juntos estas evidências poderosas.

Primeiro, as declarações diretas da Bíblia são inequívocas. O apóstolo João inicia seu evangelho com uma afirmação contundente: ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.’ Observem: não diz que o Verbo se tornou Deus, mas que ELE ERA DEUS desde o princípio.

Quando Tomé, após ver Cristo ressuscitado, exclama ‘Senhor meu e Deus meu!’, Jesus não o corrige. Pelo contrário, aceita sua adoração, algo que seria blasfêmia se Ele não fosse verdadeiramente Deus.

Mas há mais! Os atributos divinos de Jesus comprovam sua deidade:

  • Ele é Onipotente:
  1. Mateus 28:18 – “Todo poder me foi dado no céu e na terra.”
  2. João 10:18 – “Ninguém me tira a vida; eu a dou por mim mesmo.”
  3. Hebreus 1:3 – “Ele sustenta todas as coisas com sua palavra poderosa.”
  • Ele é Onisciente: conhecia os pensamentos das pessoas
  1. Mateus 9:4 – “Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse…”
  2. Lucas 6:8 – “Ele sabia o que pensavam.”
  3. João 2:24-25 – “Jesus conhecia todos os homens e não necessitava que alguém testemunhasse sobre o homem.”
  • Ele é Onipresente:
  1. Mateus 18:20 – “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles.”
  2. João 14:23 – “…e nós viremos a ele e faremos nele nossa morada.”
  • Ele é Eterno:
  1. João 8:58 – “Antes que Abraão existisse, EU SOU.”
  2. Miqueias 5:2 – “De ti, Belém, sairá para mim aquele que será governador de Israel, cujas origens remontam aos tempos antigos, desde a eternidade.”
  3. Hebreus 13:8 – “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.”

Pensem comigo: quando Jesus perdoava pecados, os fariseus ficavam indignados porque sabiam que só Deus pode perdoar pecados. Quando Jesus acalmou a tempestade, os discípulos perguntaram “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”

Estas não são ações de um mero homem ou de um ser criado. São manifestações do próprio Deus encarnado!

A evidência é tão clara que C.S. Lewis disse: “Jesus ou era um mentiroso, ou um lunático, ou é realmente quem Ele disse ser: o Senhor Deus.”

“E mais ainda, amados, vamos aprofundar nesta verdade fundamental:

Paulo, em suas cartas, apresenta declarações poderosas sobre a divindade de Cristo:

  • Em Filipenses 2.6 afirma que Jesus ‘existindo em forma de Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se’
  • Em Colossenses 2.9 declara que ‘em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade’
  • Em Tito 2.13 o chama de ‘nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo’

Os títulos divinos de Jesus também são reveladores:

  1. Ele é chamado de Emanuel (Deus conosco)
    Mateus 1:23 (citando Isaías 7:14) – “Eles darão à luz um filho, e ele será chamado Emanuel, que significa Deus conosco.”
  2. É o Alfa e Ômega (título exclusivo de Deus)
  • Apocalipse 1:8 – “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir.”
  1. É o Primeiro e o Último (outro título divino)
  • Apocalipse 1:17-18 – “Eu sou o Primeiro e o Último, e o que vivo.”
  1. É o Eu Sou (o nome sagrado de Deus)
  • João 8:58 – “Antes que Abraão existisse, EU SOU.”

Vejam as ações divinas de Jesus:

  • Ele cria (João 1.3)
  • Ele sustenta todas as coisas (Colossenses 1.17)
  • Ele ressuscita mortos (João 11)
  • Ele julga (João 5.22)
  • Ele recebe adoração (Mateus 14.33)

No Antigo Testamento, encontramos profecias impressionantes:

  • Isaías 9.6 O chama de ‘Deus Forte, Pai da Eternidade’
  • Miqueias 5.2 fala de suas ‘origens desde os dias da eternidade’
  • Salmo 45.6 declara ‘O teu trono, ó Deus, é eterno’

E observe isto: quando Jesus disse ‘Eu e o Pai somos um’ (João 10.30), os judeus tentaram apedrejá-lo. Por quê? Porque entenderam exatamente o que Ele estava afirmando – sua igualdade com Deus!

A divindade de Jesus não é um detalhe opcional da fé cristã – é seu próprio fundamento. Se Jesus não é Deus, então:

  • Nossa adoração seria idolatria
  • Nossa salvação seria impossível
  • Nossa fé seria vã
  • Nossa esperança seria ilusória

Jesus não é apenas um bom homem que se tornou divino – Ele é o Deus eterno que se fez homem para nos salvar. Esta é a verdade que transforma vidas e destinos eternos.
Negar a divindade de Jesus é mais do que rejeitar uma doutrina – é recusar o próprio fundamento da nossa salvação, pois somente Deus pode salvar o homem de seus pecados.

II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

Amados, agora vamos entender uma das maiores ameaças que a igreja já enfrentou – o Arianismo. Esta não é apenas uma história antiga, mas um alerta para nossos dias.

No ano 318 d.C., um presbítero chamado Ário começou a ensinar algo que abalou os fundamentos da igreja. Ele dizia: ‘Houve tempo em que o Filho não existia’. Parece simples, mas era uma bomba teológica!

Vamos entender o pensamento de Ário:

  • Jesus seria uma criatura superior
  • O primeiro e mais nobre ser criado por Deus
  • Um ‘deus’ com ‘d’ minúsculo
  • Um ser intermediário entre Deus e os homens

As consequências dessa heresia eram devastadoras:

  • Se Jesus é criado, não é eterno
  • Se não é eterno, não é Deus
  • Se não é Deus, não pode salvar
  • Se não pode salvar, nossa fé é inútil

Ário usava textos bíblicos fora de contexto:

  • Provérbios 8.22: “O Senhor me criou…”
  • Colossenses 1.15: “…primogênito de toda criação”
  • João 17.3: “…único Deus verdadeiro”

Mas a igreja reagiu! No Concílio de Niceia (325 d.C.):

  • 318 bispos se reuniram
  • Debateram intensamente
  • Condenaram o Arianismo
  • Afirmaram a divindade plena de Cristo

A resposta bíblica ao Arianismo foi:

  1. Em Provérbios 8.22, o verbo hebraico “qānâ” significa “adquirir/possuir”, não necessariamente “criar”
  2. “Primogênito” em Colossenses significa “preeminente/superior”, não “primeiro criado”
  3. Conhecer o Pai é conhecer o Filho, pois são Um

Atanásio de Alexandria (c. 296-373 d.C.) que foi um teólogo e bispo cristão desempenhou um papel fundamental na defesa da ortodoxia cristã contra o Arianismo.

  • Principal defensor da divindade de Cristo
  • Foi exilado cinco vezes por sua posição
  • Desenvolveu argumentos teológicos sólidos
    O grande Atanásio defendeu:
    “Se Jesus não é Deus, como pode nos fazer participantes da natureza divina?
    Se não é eterno com o Pai, como pode nos dar vida eterna?”

O Credo Niceno (325 d.C.) declarou:
“Cremos em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus,
Gerado do Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
Gerado, não criado,
De uma mesma substância com o Pai”

Por que isso importa hoje?

  • Várias seitas modernas repetem o erro de Ário
  • Muitos questionam a divindade de Jesus
  • A salvação está em jogo
  • A adoração verdadeira depende desta verdade
    Pois se não conhecermos o Jesus das Escrituras, corremos o risco de receber ‘outro jesus’ (2 Coríntios 11:4)

Lições para a Igreja Hoje:

  • “A precisão doutrinária é fundamental: assim como um médico não pode errar no diagnóstico, não podemos errar na interpretação da Palavra de Deus. O estudo sistemático e profundo das Escrituras é nossa proteção contra o erro.
  • 2. O perigo das interpretações superficiais é real: não podemos basear nossa fé em emoções passageiras ou ‘revelações especiais’. A Palavra de Deus, interpretada em seu contexto adequado, deve ser nossa única regra de fé e prática.
  • 3. A liderança precisa estar bem preparada: como disse Jesus, ‘se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco’ (Mateus 15:14). Por isso, é essencial que nossos líderes sejam bem fundamentados na Palavra e capacitados para ensinar.
  • 4. O valor do conhecimento histórico é inestimável: estudar a história da igreja nos permite aprender com aqueles que já enfrentaram e venceram heresias semelhantes. Como diz o ditado: ‘Quem não conhece a história está condenado a repeti-la’.

E para finalizarmos este tópico: como identificar tendências arianas modernas:

  1. Diminuição da divindade de Cristo
  2. Ênfase excessiva em sua humanidade
  3. Negação de seus atributos divinos
  4. Reinterpretação de textos claros

O Arianismo não foi apenas um erro do passado – é uma mentira que ainda hoje tenta roubar a glória de Cristo e a esperança do crente. Mas a verdade permanece: Jesus é Deus, ontem, hoje e eternamente!

III – IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE

Amados, o Arianismo não ficou apenas no século IV. Suas raízes produziram frutos amargos que persistem até hoje. Vamos identificar essas manifestações modernas para não sermos enganados.

Primeiro, vejamos as distorções bíblicas modernas:

  • A “Tradução do Novo Mundo” altera textos cruciais:
  • João 1.1: muda “o Verbo era Deus” para “o Verbo era um deus”
  • Tito 2.13: modifica “do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” para “do grande Deus e do nosso Salvador, Jesus Cristo”
  • 2 Pedro 1.1: modifica “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” para “nosso Deus e do Salvador Jesus Cristo” Nestes dois últimos, acrescentando o “do”, onde não existe no texto grego, parece simples, mas desta forma separam Jesus de Deus, diferente do que os apostolos falaram.

No cenário das religiões orientais, encontramos um ataque ainda mais profundo à divindade de Cristo.

  • O Hinduísmo reduz Jesus a um guru iluminado entre tantos outros
  • O movimento Hare Krishna reduz nossa adoração ao Senhor Jesus, colocando-o meramente como uma das muitas manifestações de Krishna
  • O Budismo o vê como um sábio mestre
  • As religiões New Age o colocam como um “mestre ascensionado”

O Islamismo contemporâneo apresenta um desafio particular ao cristianismo, pois embora respeite Jesus como profeta, categoricamente nega sua natureza divina.

  • Nega que Jesus seja Filho de Deus
  • Rejeita sua morte na cruz
  • Não aceita sua ressurreição
  • O reduz a um profeta menor que Maomé

As correntes espiritualistas modernas são particularmente perigosas porque frequentemente usam linguagem cristã, mas esvaziando-a de seu significado original.

  • Apresentam Jesus como médium
  • Negam sua ressurreição física
  • Distorcem seus milagres
  • Ignoram sua divindade

Observemos ainda, amados, como esta heresia tem se manifestado de formas mais sutis em nossos dias:
Na Academia:

  • Teólogos liberais negam os milagres de Jesus
  • Estudiosos céticos questionam sua ressurreição
  • Filosofias pós-modernas relativizam sua divindade
  • Universidades secularizam sua mensagem

Na Cultura Popular:

  • Filmes retratam Jesus como apenas humano
  • Livros best-sellers distorcem sua identidade
  • Mídia secular questiona sua divindade
  • Música popular o reduz a um “cara legal”

Agora, vou destacar prática e objetivamente os perigos dessas heresias, mostrando como reagir e preservar a verdade bíblica.

Por que isso é perigoso hoje?

  1. Enfraquece a fé dos crentes
  2. Confunde os que buscam a verdade
  3. Compromete a mensagem do evangelho
  4. Ameaça a salvação das almas

Consequências práticas:

  • Se Jesus não é Deus, não pode perdoar pecados
  • Se não é divino, não pode dar vida eterna
  • Se é criado, não pode ser adorado
  • Se não é Deus, nossa fé é vã

Como devemos reagir?

  1. Conhecer profundamente a verdade bíblica
  2. Estar preparados para defender a fé
  3. Ensinar com clareza a divindade de Cristo
  4. Viver em adoração ao Deus-Homem

Como preservar a verdade hoje:

  1. Estudo sistemático da Palavra
  2. Comunhão com igreja fiel
  3. Discipulado bíblico
  4. Apologética cristã

Desafios para a igreja atual:

  • Manter a pureza doutrinária
  • Treinar novos líderes
  • Educar a nova geração
  • Combater heresias modernas

Responsabilidade pastoral:

  1. Ensino claro da divindade de Cristo
  2. Exposição bíblica fiel
  3. Correção de desvios doutrinários
  4. Fortalecimento da fé dos crentes

O Jesus histórico, bíblico e verdadeiro não é uma opção entre muitas – Ele é o único Deus encarnado, o único Salvador e o único caminho para o Pai. Qualquer outra visão de Jesus é um ídolo fabricado pela mente humana.

O Jesus do século XXI é o mesmo Jesus eterno de ontem – totalmente Deus, totalmente homem, único Salvador. Não permitamos que as tendências modernas roubem esta verdade majestosa: Somente em Cristo há paz; somente em Cristo há esperança; somente em Cristo há salvação; somente em Cristo há vida eterna!

CONCLUSÃO – DEUS É TRIÚNO

Amados irmãos e irmãs,

Chegamos ao final de nossa jornada de hoje com uma verdade fundamental: a divindade de Jesus Cristo não é negociável. Como vimos:

A Palavra de Deus é clara e consistente ao declarar que Jesus é Deus
O Arianismo foi derrotado no passado, mas suas sementes continuam germinando
Os desafios atuais exigem nossa vigilância e firmeza doutrinária

Lembrem-se: Se Jesus não é Deus…

Nossa adoração é idolatria
Nossa salvação é impossível
Nossa esperança é ilusória
Nossa fé é vã
Por isso, permaneçamos firmes na verdade apostólica. O Jesus que adoramos não é uma criatura exaltada, mas o Deus eterno que se fez carne para nos salvar.

A divindade de Cristo não é apenas uma doutrina para ser defendida, mas uma verdade para ser vivida e uma pessoa para ser adorada. Somente um Deus-Salvador pode: transformar trevas em luz; converter pecadores em santos; mudar morte em vida; fazer do impossível, possível; e do temporal, eterno. Em Cristo, e somente nEle, encontramos a plenitude de quem Deus é!
Esta é a verdade que revoluciona vidas: Jesus Cristo é Deus, e sendo Deus, é tudo o que precisamos!

LEIA TAMBÉM

Ozeias Silva

Amo Deus acima de tudo e estou apaixonado por compartilhar Sua Palavra e pregar a Verdade. Como professor na EBD, presbítero e líder dos jovens na Assembleia de Deus Min Belém, em Araraquara, estou comprometido em ajudar os outros a crescerem em sua fé.